sábado, 21 de agosto de 2010

[Conto] Nem tudo é o que parece ser...

Eu estava limpando a mesa a qual os clientes tinham acabado de sair e estava uma verdadeira bagunça. O casal que tinha saído estava com mais três crianças e eles realmente sempre fazem muita bagunça.
“Eu posso?” uma voz com sotaque me perguntou. Eu levantei me cabeça para olhar quem estava falando e vi um lindo jovem parado ao meu lado acenando para a mesa.
“Claro” eu respondi tirando a ultima bandeja que faltava. “O que vai querer?” perguntei pegando minha caneta do meu avental para anotar o pedido. O jovem sentou na mesa e ficou me encarando sem o menor sinal de que iria responder a minha pergunta. Tentei ignorar os belos olhos verdes dele que me fitavam e me analisavam. O Sr. Alan era bem claro em suas regras e uma delas era: nada de relacionamento e flertes com clientes. Mesmo que eu quisesse eu não poderia sequer olhar para esse jovem, tentei ignorar suas feições.
“O que vai querer?” repeti já que ele não tinha me respondido. Talvez não tivesse escutado.
“Você” ele respondeu sério. Mais uma vez tentei ignorá-lo torcendo para que o Sr.Alan não tivesse escutado já que ele estava a menos de dois metros de onde estávamos.
“Temos um excelente sanduiche de atum e...”
“Não quero sanduiche algum” ele respondeu me interrompendo.
“Algo para beber então?” indiquei. O Sr.Alan estava muito perto para ouvir esse garoto, eu não podia deixá-lo ferrar com meu emprego. Eu também não podia ameaçá-lo, essa era mais uma das regras do Sr.Alan.
“Eu quero você Lucy” ele respondeu e eu senti seu olhar em mim. Eu não me atrevi a olhá-lo, isso poderia acarretar em meu consentimento ou incentivo a ele continuar. Eu não sou muito boa em lidar com caras bonitos. Isso não acontece com freqüência e são sempre clientes da lanchonete e como quase todos aqui no bairro conhecem as regras eu creio que eles só querem que eu perca meu emprego.
A maioria deles eram da minha escola e sempre viam aqui. Essa lanchonete era o “Point” da galera. Todos os adolescentes do bairro, e da cidade, vinham até aqui para conversar e passar o tempo com os amigos. Inclusive os idiotinhas populares e lindos.
“Eu não estou a venda” eu disse ainda fitando o bloquinho de anotações a minha frente, mas sem vê-lo realmente. Quando eu percebi eu sem querer tinha desenhado um D no bloquinho.
“Não?” ele perguntou e eu finalmente decidi olhá-lo e ele tinha arqueado uma das sobrancelhas em tom desafio.
“Não” respondi. Ok, eu tentei evitar o máximo que eu pude, mas não consegui por muito tempo. Esse garoto que eu estava olhando era simplesmente o cara mais lindo que eu já vi na minha vida. Qualquer um desses astros que fazem as garotas ficarem babando tipo o Taylor Lautner, Zac Efron ou até mesmo o Chace são fichinha se comparados a esse cara que eu estava olhando. Nunca achei que fosse humanamente possível alguém ser tão lindo assim.
Esse cara tinha a pele tão lisinha quanto a de um bebê. Apesar de aparentar ter uns 17,18 anos não havia nenhum sinal de pelos faciais. Ele tinha um cabelo misto, mais ou menos castanho claro, não diria nem loiro e nem moreno. Seu cabelo era curto, mas não muito, o suficiente para alguém poder segurá-lo pelo cabelo e ele o usava meio bagunçado o que dava um ar legal. Combinava muito com os belos olhos verdes. Ele estava usando uma camisa azul claro de manga e jeans escuros. Ele era muito mais lindo do que eu possa ser capaz de descrever.
“Todos têm seu preço. Você certamente tem o seu” ele disse agora exibindo um sorriso. Apesar de estar sorrindo, o sorriso não sei por que me soou muito falso.
“Olha aqui cara... Se não quiser comer, então dê o fora daqui ok? Antes que me faça perdeu meu emprego, eu realmente preciso dele!” eu disse apontando sem querer a caneta pra ele.
“Calminha. Não precisa me ferir, só quero que saia comigo” ele disse entrelaçando suas mãos e ainda me estudando.
“O que?” falei em reflexo.
“Você... Sair comigo...” ele falou bem devagar como se eu tivesse problemas mentais.
“Eu não... Eu não posso Ok? Procure outra pessoa” eu disse e me virei pra sair, mas infelizmente (ou felizmente?) eu senti alguém me segurando.
“Não se vá. Você não precisa desse emprego. Venha comigo e eu lhe darei muito mais do que ganha aqui”.
“Seu pai por acaso é dono de algum estabelecimento?” porque só assim ele poderia me ajudar. De jeito nenhum eu venderia outra coisa se é o que esse garoto está pensando.
“Não tenho pai” ele disse muito calmamente.
“Oh... me desculpe. Eu não queria...”
“Sem problemas. Mas eu sou dono de algo sim” ele sorriu de novo.
“De algo? Isso não soa muito bom pra mim. O que você faz?”
“Ajudo as pessoas” resposta muito, muito vaga.
“Como?” insisti por mais detalhes.
“Venha e eu te mostro”
“Não posso. Tenho muito trabalho por aqui ainda” apontei em direção a lanchonete.
“Bem...” assim que ele disse isso dois caras armados entraram na lanchonete. Era um assalto! Ah, que ótimo.
“Todos pro chão! Agora!” um dos caras gritou. O mais alto deles e no mesmo instante todos estavam no chão, menos o meu chefe que estava no caixa olhando pasmo para os dois assaltantes. Quando eu fui obedecer a ordem deles o garoto apenas olhou pra mim e disse “você não. Apenas sente-se comigo” e eu fiquei olhando pra ele pra ver se ele estava brincando, mas aparentemente não. Ok, isso me deu medo. Ele conhecia os assaltantes? Eram amigos dele? Isso não estava indo nenhum pouco bem.
“Você conhece eles?” eu perguntei olhando pra ele e notei que seus olhos estavam fechados e minha pergunta o pegou de surpresa.
“Defina conhecer” ele me encarou serio. Defina conhecer? Fala serio, isso foi um sim.
“Oh meu deus. Eles tão levando todo o dinheiro! Meu salário! Eu ia receber hoje” eu protestei vendo os assaltantes recolhendo todo o dinheiro. Não pude deixar de chorar. Trabalhei o mês inteiro e não vou receber nada?
“Calma” ele disse olhando pra mim com aqueles olhos verdes que me deixavam a impressão de estar nua. “Venha comigo” ele disse e eu obedeci. Não sei o por que eu obedeci, mas simplesmente estava chorando demais pra conseguir protestar. Foi uma cena patética de se ver, eu chorando feito um bebê na frente desse deus e ele mandando em minha como se fosse meu pai, ou meu chefe.
Ele foi andando até o meu chefe e estalou os dedos na frente dele. Meu chefe que estava em choque devido ao pânico eu acho, caiu atrás do balcão e o caixa ficou aberto. Os ladrões olharam para o garoto e arregalaram os olhos em pânico, medo, pavor. Oh, eles realmente se conheciam então. Os ladrões apenas saíram correndo pela porta com todo o dinheiro enquanto as pessoas iam se levantando e respirando aliviadas por estarem vivas.
Assim que os ladrões foram embora eu fui atrás do meu chefe, mas o garoto me impediu de ir colocando um dos seus braços em minha cintura.
“Você vem comigo” ele disse e desamarrou meu avental e jogou em cima do balcão e foi me guiando, eu tentei protestar, mas não consegui. As pessoas nem nos olharam e foram atrás do meu chefe socorrendo-o. Isso me aliviou, em partes. Eu ainda iria ficar sem grana. Minha mãe iria me matar. Como eu iria pra casa agora? Eu não podia simplesmente dizer a ela que não teríamos o que comer pelo resto do mês.
Essa era a minha responsabilidade. Eu trabalhava pra pagar as comidas de lá de casa. Minha mãe trabalhava pra pagar as contas, nosso aluguel, gás, luz, água e todo esse tipo de despesa. A comida era a minha parte. Minha mãe iria surtar, eu estava surtando.
“Entra” o garoto me disse já me empurrando porta a dentro do apartamento. Só então eu percebi que enquanto eu pensava ele havia me deslocado. Eu devia estar em choque porque durante todo o caminho eu nem percebi que ele estava me levando a algum lugar, eu apenas fiquei pensando nos meus problemas. Agora eu tinha mais um.
Eu estava na casa de um garoto aparentemente sozinha com ele. Um garoto mais velho!
“Oh céus! Minha mãe vai me matar” eu disse quase num sussurro e fiquei surpresa por eu ter conseguido falar.
Ele riu.
“Não se eu fizer isso primeiro” ele disse ainda rindo e estava fechando a porta e trancando-a. Oh céus, eu vou morrer. “Eu estava brincando” ele piscou pra mim. Eu queria sair daqui, eu queria correr e gritar apavorada, mas eu não conseguia. Meu corpo parecia não obedecer ao meu comando. Fui sentindo aos poucos o pânico me invadindo. Eu vou morrer! Eu vou morrer!
“Senta aí” ele indicou pro enorme e aparentemente confortável sofá a minha frente. Meu corpo foi até o sofá e sentou. O que é isso? Meu corpo obedece a ele! Ai meu deus. Isso não está acontecendo, simplesmente não está acontecendo. Um sonho, é só isso Lucy, é só um sonho.
A situação era de dar desespero. Eu estava na casa de um garoto, sozinha com ele, um garoto que eu não conhecia, não sabia o nome e nem a idade, que eu não sabia nada. Fora o fato de meu corpo não obedecer a mim e sim a ele, ah e ainda tinha o fato que eu não receberei meu salário e que eu e minha família iremos passar fome pelo resto do mês e minha mãe vai querer me matar.
“Lucy... Você não me parece estar muito bem” ele me olhou preocupado. Quase me convenceu que não era mentira.
“C-Como sabe meu nome?”
“Bem... Está no seu crachá” ele deu de ombros. “Puxa, tá realmente quente aqui não?” ele puxou a camisa pela cabeça e a tirou jogando-a no sofá perto de mim.
Toda aquela sensação de desespero e vontade de sair correndo daqui sumiram quando eu olhei para o seu belo corpo. Parecia esculpido por anjos de tão perfeito. Seus músculos não eram grandes que nem aqueles caras de hoje em dia, todos bombados e ratos de academia. Os seus eram diferentes de alguma forma. Eles eram mais... Atléticos. Músculos de algum esporte que ele provavelmente fazia. Seus músculos eram fortes e muito bem definidos, inclusive sua bela barriga de tanquinho. Eu não conseguia parar de olhar e muito menos de desejar. Mais do que qualquer outra coisa eu desejava tocá-lo. Poder sentir cada pedacinho de seu corpo com minhas mãos, com minha boca...
“Lucy?” o garoto perguntou e eu suspendi minha cabeça pra olhá-lo. Ele estava com os braços cruzados o que realçava ainda mais seus bíceps. Eu me levantei, não podia ficar mais aqui.
“Eu preciso ir embora” eu disse e fui em direção a porta me surpreendendo por meu corpo está me obedecendo. Sorte minha que a chave estava na porta, mas antes que eu pudesse girá-la pra abrir a porta eu senti uma respiração em meu ouvido e eu parei. Os braços do garoto agora estava pressionados contra a porta e eu entre eles. Eu estava de costas pra ele é claro, eu queria ir embora. Era o que eu achava.
“Já vai Lucy? Mas você acabou de chegar...” ele disse em meu ouvido e eu fiquei arrepiada.
“Quem é você?” perguntei tentando não arfar porque ele agora estava com sua mão direita em minha barriga e beijando meu pescoço de leve.
“Isso importa?” ele riu. Eu vi que não conseguiria abrir a porta porque ele havia tirado a chave de lá e eu nem tinha notado. Me virei para olhá-lo.
“Ok então. Só me deixe ir embora, não faça nada comigo, por favor. Eu sou de menor sabia? Você pode ir preso. Você tem o que? 18 anos?” eu precisava arrancar a mínima informação dele o quanto fosse possível. Tudo bem que ele era lindo e tudo o mais, mas ele meio que tinha me seqüestrado e agora queria...
“Tenho muito mais do que possa imaginar” ele respondeu misteriosamente.
“Ótimo!” gritei surtando. “Nem sua idade quer me dizer, muito legal. Nem quem é, nem seu nome e nem sua idade! Só me trouxe até sua casa, que provavelmente é alugada e que eu nem sei como chegar aqui. Depois vai me dizer que o que? Seu rosto é uma mascara?” perguntei com sarcasmo.
Ele apenas arqueou uma das sobrancelhas de novo. Ficamos nos encarando por algum tempo não sei dizer quanto, mas acho que foi bastante, eu acho. Poderia ter sido uma vida inteira, eu não saberia dizer.
“Certo” ele disse por fim. Ele se afastou de mim e toda a quentura que seu corpo me proporcionava foi embora. Eu fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. Droga! Eu queria esse cara. Eu não queria, eu não deveria, mas eu o queria, eu o desejava. E caramba, quando eu teria uma sorte dessas de novo? Um cara tão lindo assim e está tão a sós com ele sem minha mãe saber? Isso com certeza era um sonho. Então não teria problemas reais teria?
Eu coloquei minha mão sobre o ombro dele e o puxei pra mim. Seus lábios ficaram a milímetros do meu. Ele não fez qualquer movimento que indicasse que ele iria me beijar, então eu apenas fiquei olhando pra aqueles lábios vermelhos, carnudos e muito convidativos dele. Pareciam tão bons de beijar...
Foi aí que ele me beijou. Doce e sutilmente. Seu beijo era tão calmo e suave quanto ele aparentava. Eu agora sentia seu hálito quente em minha boca, sua língua flexível e seus lábios carnudos trabalhando em perfeita sincronia com os meus. Eu passei meus braços pelo pescoço dele e o puxei ainda mais pra mim, eu não queria a mínima distância entre nós. Ele entendeu o recado e logo pressionou o corpo dele contra o meu, me apertando na porta. Enquanto nossos lábios trabalhavam em sintonia minhas mãos estavam em seu cabelo, cada fio de cabelo percorrido pelos meus dedos, seu cabelo era tão sedoso e bem cuidado quanto sua pele. Nosso beijo continuou calmo e gentil. Felizmente, infelizmente na verdade, ele não era do jeito que eu pensava que ele fosse...
Ele terminou nosso beijo e começou a beijar meu pescoço. Começando por beijinhos de leves a beijos mais intensos enquanto eu bagunçava seu cabelo. Ele então começou a ir descendo, descendo, descendo...
Eu o empurrei.
“Preciso ir pra casa!” falei arfando um pouco e procurando a chave! Oh droga. A chave estava com ele.
“Não! Não precisa...” ele disse com uma voz macia e sedutora com aquele sotaque dele. Parecia... Italiano? É talvez.
“Sim preciso, garoto-sem nome!” eu disse mantendo meus braços estendidos evitando que ele se aproximasse muito. Ele colocou a mão em um dos bolsos da calça e tirou a chave de lá. Sacudiu a chave na minha frente então ele surtou e colocou dentro da calça dele, mas não em um dos bolsos. Ele tinha colocado na cueca dele!
“Pode pegar agora. Eu deixo” ele deu um sorriso torto. Oh merda! De jeito nenhum eu iria pegar aquela chave naquele lugar, simplesmente não! Só se eu realmente quisesse ir parar num caixão hoje, minha mãe me mataria se me visse agora. Sozinha na casa de um cara desconhecido e maior de idade. Ai. Meu. Deus! “Pode pegar Lucy. O que está esperando? Por que se você não pegar, quer dizer que você quer ficar aqui comigo. E você quer não é mesmo Lucy?” oh que ótimo, ele estava brincando comigo. Agora eu virei o joguinho dele.
“Não, não quero garoto-sem nome, muito obrigada, valeu mesmo. Mas tudo o que eu quero é voltar pra lanchonete, torcer pro meu chefe me pagar, porque senão minha mãe vai me matar! Isso é o que eu quero!”
“Bom...” ele disse e tirou sua carteira do bolso. “Quanto você ganha lá?” ele só podia estar brincando. Ele iria me dar dinheiro pra eu dormir com ele? Ai meu deus. Minha mãe vai me matar se ela souber.
“Eu não vou dormir com você!” eu gritei em pânico.
“Quem disse em você dormir comigo? Você não vai dormir comigo” ele disse fazendo uma careta como se isso fosse algo muito repugnante de se pensar. Ok cara, isso doeu no ego!
“Oh” foi tudo o que eu quis dizer.
“Seu chefe acabou de perder toda a grana dele. Ele não vai te pegar e você sabe disso tão bem quanto eu. Você não tem outra escolha a não ser aceitar meu dinheiro, se não aceitar você sabe que está bem encrencada né?” ele disse sorrindo. Seu rosto era quase angelical. Eu disse quase.
“Não posso aceitar dinheiro de um cara estranho que nem sei o nome”
“Alguns me chama de Devil” ele deu de ombros.
“Devil?” agora foi minha vez de arquear as sobrancelhas. Isso não era inglês?
“É, Devil. Um dos meus nomes. Você pode me chamar do que quiser. Que nome você gosta?”
“Você fuma?”
“Err, não. Por quê? Você quer fumar?” ele me olhava serio e não parecia estar brincando.
“Que nome seus pais te deram?”
“Não tenho pais, eu te disse isso” ele disse irritado. É o quase-angelical dele tinha sumido completamente.
“Você disse que não tinha pai e não que não tinha mãe” dei de ombros. “Algum parente então? Com quem você mora?”
“Não tenho parentes. Moro com muito mais gente do que você possa imaginar” ele respondeu misteriosamente de novo.
“Ok, sem nome. Sem família. Idade você tem né? Quantos anos?”
“Não conto, trabalhoso demais. Há quantos anos o mundo existe?” ok, ele estava definitivamente gozando da minha cara. Isso só podia ser um sonho.
“Ok, você venceu. Eu desisto” joguei minhas mãos pro ar em sinal de desistência.
“Conheço um jogo melhor” ele estava agora atrás de mim, ele chegou tão rápido que nem vi. “Um no qual nós dois podemos ganhar” ele disse sussurrando em minha orelha. Antes que eu pudesse responder ele me pegou no colo e foi me levando em direção a um dos quartos. Eu comecei a me debater, eu não queria fazer isso, eu não queria! Ai meu deus e minha mãe? O que ela vai pensar de mim? Não posso eu tenho que...
Os lábios dele se juntaram aos meus e me fizeram esquecer seja lá o que eu estivesse pensando. Quentes e úmidos. Ele me colocou em cima de uma cama, muito confortável por sinal e jogou seu corpo por cima do meu.
“Lucy...” ouvi uma voz doce me chamando. Então eu acordei.

Um comentário:

  1. Safadenha *wink, wink*
    Achei que a escrita desse texto é, tipo, mais madura que as outras. Ou algo do tipo. Não sei, só sei que gostei =]

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