sábado, 21 de agosto de 2010

Resgate Real

O resgate da princesa ocorreu de forma tão tranqüila e silenciosa quanto sua chegada. A princesa estava fora da casa de Pátrir quando seu marido apareceu do nada e a levou. A princesa desmaiou no susto e foi levada para casa.
Logo pela manhã quando Pátrir se deu conta de que a jovem havia ido embora ficou muito surpreso. Achou que ela iria querer assumir compromisso com ele como outras fariam no lugar dela, ainda mais depois de passar a noite com ele. Mas não, ele devia saber, aquela garota era completamente diferente das demais. Ela ao invés de correr atrás, fugiu. Depois do choque inicial, veio à raiva por ter sido deixado.
Logo após a raiva veio um desmaio que surpreendentemente coincidiu com a mesma hora do da princesa e logo depois que eles acordaram não se lembraram de absolutamente nada que aconteceu entre eles.
***
“Endra... Endra meu amor. Acorde, por favor.” disse Jink com lagrimas aos olhos e muito preocupado. Os pensamentos dele passavam todos muito rápido e ele resolveu uma coisa.
“Nós vamos nos casar” anunciou para os pais de Endra. “Assim que ela acordar, iremos nos casar. Não irei mais adiar isso, quase a perdi uma vez, não irei deixar isso acontecer de novo”.
“Tem certeza querido?” perguntou a mãe de Endra preocupada. Ela também gostava da idéia de casar logo sua filha. Quem sabe Endra não engravidava logo e essa guerra acabava?
“Tenho certeza sim Vossa Majestade” ele confirmou com mais certeza que nunca. Alias a certeza de se casar com Endra era a única que possuía.
Esperaram Endra acordar para lhe interrogarem sobre o ocorrido, pois esta nem se lembrava direito onde estava. Ela não se lembrava de nada que havia acontecido entre ela e o Pátrir. Nem ele também.
Logo que acordou Endra se sentiu mal. Seu corpo não parecia seu, parecia... Mais pesado. Estranho. Muito diferente.
Não demorou muito até organizarem o casamento de novo. Tudo ocorreu sem maiores problemas e com muita alegria para todos. Até a própria Endra se sentiu bem em seu casamento. Dessa vez não existia duvidas ou qualquer sentimento de “não devo” nela. Pelo ao contrario, ela sentia que devia isso ao seu povo. E talvez devesse mesmo.

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