sábado, 21 de agosto de 2010

Quando a esperança nasce...

Dias e dias se passaram desde o casamento da Grã – Princesa Endra com o Generalíssimo Jink. A guerra continuava rolando, então a lua-de-mel deles durou muito pouco. Mas aconteceu. Isso que importava.
Jink logo retornou para os campos de batalha, Endra, porém teve que ficar em Marte, pois descobriram que estava grávida. Isso certamente fez com que todos ficassem muito felizes e não a permitisse lutar mais na guerra.
Endra estava totalmente revoltada por não poder voltar à guerra e certamente não ficaria parada como todos disseram para ficar.
É verdade que ela deveria ficar sentada e descansando. Seria melhor para seu filho, de certa forma. “Mas que tipo de guerreira eu seria se não estivesse na guerra?” e ainda pior “que tipo de princesa eu seria se não estivesse lutando pelo meu povo?” ela ponderou.
“Tudo bem que minha mobilidade não será a mesma com esta barriga, mas eu tenho que ir lá” ela pensou.
A gravidez da princesa tinha sido uma gravidez muito incomum. Sua barriga tinha crescido infinitamente mais rápido que as outras. Havia apenas um mês que tinha se casado com Jink, ou seja, que tinha se deitado com ele e sua barriga parecia que estava com nove meses.
Todos estranharam, mas ninguém nada comentou. Algumas coisas eram melhor simplesmente ignorar.
“Como irei sair daqui se sou tão vigiada?” a resposta da pergunta veio num jantar que a família real estava oferecendo a algumas famílias dos comandantes. Todos estavam tão entretidos no jantar que nem perceberam quando a princesa escapuliu.
“Hank. Hey Hank, levante-se e pegue a nave de meu pai” disse ao “motorista” real.
“Para que a nave de seu pai Alteza? Ele irá sair agora?” perguntou desconfiado.
“Não, não. Eu irei usá-la. Ande logo, não temos muito tempo a perder. Pegue a nave de meu pai, iremos à lua. Na verdade você me deixará lá” disse com veemência.
“Mas vossa Alteza, o que fará na guerra? Vossa Alteza está grávida, não pode lutar” insistiu preocupado. Ele agora pensava numa maneira de driblar a princesa e avisar seus pais da fuga dela.
“Não discuta comigo. Vá pegar a nave e não avise a ninguém, me ouviu? Ainda sou eu que mando. Seja discreto e rápido antes que notem minha falta”.
E assim a princesa consegue mais uma vez com que seus desejos sejam compridos. Ela consegue voltar à lua, para a guerra como assim desejado. Mal sabia ela as surpresas que a aguardavam...

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